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A dimensão territorial do esgotamento sanitário

O crescimento das periferias de grandes cidades do Brasil vem ocorrendo sem que disponham de infraestrutura de saneamento adequada. Diferentes grupos sociais procuram superar estas deficiências, buscando alternativas locais de saneamento, individuais ou comunitárias, que se contrapõem ao modelo universal de redes de coleta de esgoto. A pesquisa foi desenvolvida no bairro do Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro, a fim de analisar o processo de instalação do sistema de esgotamento sanitário, sob uma abordagem territorial. Os dados permitiram a construção de esquemas territoriais relacionados a conflitos durante a implantação da estrutura de esgotamento sanitário neste bairro, onde convivem grupos populacionais de classe média e moradores de favelas, áreas de preservação ambiental, praias e atividades comerciais. Foi levantada a necessidade de contextualização das informações sobre saneamento, disponibilizadas pelo IBGE e pela companhia estadual de saneamento, que não refletiam estes conflitos ou a representação dos moradores sobre seus problemas de saneamento. A sobreposição das atribuições de gestão dos territórios deve, ainda, ser considerada como um dos fatores responsáveis por parte dos conflitos levantados no bairro. Novos estudos são sugeridos como complementação metodológica e atualização de dados.

Palavras-chave Saneamento; Territorialidade; Informação em saúde.

MENDES, Thiago Monteiro; BARCELLOS, Christovam. A dimensão territorial do esgotamento sanitário: o caso do Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro, Brasil. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018000200647&lang=pt>. Acesso em: 27 ago. 2015

Aluna: Ana Thereza Silva dos Santos

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