Resenha: Fatores de risco para a saúde em um bairro periférico

Segundo a lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, dispõe que sobre as condições para a promoção, a proteção e a recuperação da saúde a organização e funcionamento dos serviços correspondentes. Entretanto, não é bem assim que ocorre no bairro Dom Anfonso Fellipe Gregory que é localizado em Imperatriz-MA. Os moradores vivem em situação precária, necessitando de atenção e ajuda.

Fatores de risco:

1. Localização:

O bairro em questão encontra-se em uma região de bastante descaso. É uma região distante de todos os pontos de apoio, como hospitais, escolas, postos de saúde e hospitais, um único ponto de apoio presente no bairro é a Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Como consequência da péssima localização, os moradores do bairro em questão, sempre que precisarem de qualquer auxílio como marcar consultas, ter alguma crise de saúde ou mesmo mandar os filhos a escolas devem pegar ônibus e se apresentarem em Unidade Básica de Saúde (UBS) de outros lugares, uma UBS bastante utilizada pelos moradores do mesmo é a UBS- Vila Cafeteira, por ser o mais próximo da localidade deles.

2. Infraestrutura:

Além das dificuldades listadas anteriormente, o bairro encontra-se em péssimas condições de infraestrutura. Esgotos a céu aberto, ruas não asfaltadas e esburacadas, lixos sólidos soltos pelo chão, grande presença de transmissores de doenças como aedes aegypti, animais abandonados pelo bairro. O mesmo deveria levar uma atenção maior quanto as necessidades apresentadas acima.

3. Saúde e educação:

Vale lembrar que os moradores e frequentadores do bairro em questão,não se encaixam em classes altas, isso reflete nas condições de vida deles, muitos não possuem bons planos de saúde, para tratar-se quando necessário, o que acarreta a depender exclusivamente do SUS. Como citado acima, os moradores não possuem sua própria UBS, nem postos de saúde, ou seja, faz-se necessário a locomoção dos moradores para os pontos mais próximos, o que pode chegar a ser fatal pois em momentos de emergências quanto mais rápido agirmos melhor. Outro fator primário é a educação para crianças e jovens devem ser transferidos para outras áreas, provendo o total descaso que o bairro já foi entregue.

Conclui-se que, para melhorar as situações aqui mencionadas, é preciso que haja palestras no intuito de instruir a população sobre os casos de doenças mais recorrentes no bairro, e mais, formação de postos ambulatórios no bairro para evitar gastos excessivos de tempo e dinheiro. Faz-se também o pedido de que o governo da cidade não feche totalmente os olhos pra toda uma sociedade que vive a mercê do descaso e do esquecimento.